Eanes "compreendeu" predomínio das instituições civis
O general Ramalho Eanes "soube compreender" a importância do predomínio das instituições civis em democracia, onde "nunca há alguém só a determinar o curso dos acontecimentos", afirmou esta segunda-feira o presidente do Tribunal de Contas.
Guilherme d'Oliveira Martins intervinha na cerimónia de "testemunho público a António Ramalho Eanes", organizada por figuras da sociedade civil e militares amigos do primeiro Presidente da República eleito no pós-25 de Abril.
Falando sobre Ramalho Eanes como político, Oliveira Martins realçou que o general soube colocar, "com lucidez e determinação", a instituição militar "ao serviço dos cidadãos, à legitimidade do voto e à capacidade de transmitir incólume" o poder dos militares aos civis.
Ramalho Eanes "é um cidadão a quem a democracia muito deve", alguém que "contribuiu em momentos decisivos para a implementação" do regime democrático e que "soube compreender o seu lugar na história", enfatizou Guilherme d'Oliveira Martins.
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Entre as centenas de pessoas que assistiram á cerimónia, destaque para Jaime Gama, Manuela Ferreira Leite, Cunha Rodrigues, Veiga Simão, D.Duarte de Bragança, Alberto Martins, Manuel Monteiro, Jorge Miranda, Arnaldo Matos, Silva Lopes, Rui Rangel, Mota Amaral, Sevinate Pinto, João Salgueiro, Faria de Oliveira, Pacheco Pereira, Garcia dos Santos, Loureiro dos Santos, Melo Gomes, Jardim Gonçalves, João Proença e Rocha Vieira.