Coadoção de crianças por homossexuais deve ser referendada

O diretor do Refúgio Aboim Ascensão, Luís Villas-Boas, defendeu hoje um veto presidencial e um referendo sobre a coadoção de crianças por casais do mesmo sexo, invocando a defesa do interesse dos menores.

O parlamento aprovou hoje, na generalidade, um projeto de lei do Partido Socialista (PS), que torna possível a coadoção, por homossexuais, de filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto, mas chumbou a adoção por casais do mesmo sexo.

Numa reação à agência Lusa, o diretor do Refúgio Aboim Ascensão defendeu um veto presidencial e um referendo à co-adoção, considerando-a "preocupante" para o desenvolvimento da criança.

"Um menino que vive em casa de duas mulheres nunca poderá perceber o que é um homem", exemplificou, lembrando que a adoção "é matéria que reporta a crianças e não a adultos".

O psicólogo e presidente do Grupo de Trabalho para a Agenda Criança falava à margem da cerimónia de apresentação pública da candidatura de Rogério Bacalhau Coelho (PSD) à Câmara de Faro.

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