CDS pede aos partidos que apresentem contributos
Centristas recusam que pedidos de reuniões sobre reforma do Estado nesta altura sejam eleitoralismo. E pediram que forças partidárias façam propostas sobre o guião.
À saída de uma reunião de cerca de 40 minutos com o Governo, a delegação do CDS-PP não saiu do guião que o partido tem defendido desde há semanas. O guião da reforma do Estado é "um guião para o futuro", sublinhou o deputado Filipe Lobo d'Ávila, recordando que "a partir de 17 de maio, Portugal recupera a soberania", com o fim do programa de assistência.
O representante centrista começou por "registar a abertura do Governo para receber contributos dos partidos políticos em relação" ao referido guião, escrito e apresentado pelo vice-primeiro-ministro e presidente do CDS, Paulo Portas, a 30 de outubro.
Para Lobo d'Ávila - acompanhado das deputadas Teresa Anjinho e Teresa Caeiro - não há, passados seis meses, qualquer relação com as eleições europeias à porta. "Não tem rigorosamente nada a ver", justificou o deputado centrista.
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Que insistiu que "é muito importante, da parte de todos os partidos, que possam apresentar os seus contributos". "Dizer 'não', não basta", defendeu, já depois do PS, PCP e BE - no final das respetivas reuniões - terem apontado divergências com o Governo.