Cavaco responde a Passos: "Só escreverei as minhas memórias após março de 2016"

"Eu só escreverei as minhas memórias após março de 2016!" Foi assim que o Presidente da República respondeu às críticas que o primeiro-ministro lhe faz na sua biografia autorizada.

No livro, Pedro Passos Coelho diz que Cavaco Silva "deixou o Governo em banho-maria durante os vinte dias de estéril negociação com o Partido Socialista, cujo desfecho era, desde o início, absolutamente previsível''. Segundo o Expresso, a frase vem na biografia autorizada do primeiro-ministro - ''Somos o que escolhemos ser'' - que é lançada esta terça-feira à tarde em Lisboa.

Na verdade ao apontar que escreverá as memórias após deixar Belém, o que o chefe do Estado está a dizer a Passos Coelho é que tem outra versão da crise de governo do verão de 2013. Uma crise que eclodiu com a demissão de Paulo Portas do executivo e que levou o Presidente a tentar mediar um acordo com o PS, com a promessa de convocação de eleições antecipadas. O acordo viria a ser rejeitado pelo então líder socialista, António José Seguro.

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