Uma viagem aérea sem agitação e sem escalas aconteceu na madrugada de sábado entre Lisboa e Rio de Janeiro, ao contrário do que sucedeu há cem anos na travessia do Atlântico Sul, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, feito histórico que agora assinala o centenário. A bordo agora, a única turbulência surgia ainda de resquícios da crise política e do despacho, entretanto revogado, relativo ao novo aeroporto de Lisboa. O assunto dominou as conversas entre a comitiva presidencial e os jornalistas, mas nada que tenha tirado o sono ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ou ao ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.