Tem uma tarefa difícil porque vai ter de substituir na lista da CDU Maria das Dores Meira, que já cá está, em Setúbal, há três mandatos e meio. E, também, pelo que já se sabe, o PSD vai ter um candidato forte, Fernando Negrão, um ex-ministro que já foi candidato em Setúbal. Realisticamente, o que acha que vai conseguir nas próximas autárquicas?
Bom, eu terei os resultados que os munícipes acharem que devo ter. É importante dizer que eu estou aqui desde o início, desde que a CDU ganhou as eleições em 2001, com a Maria das Dores Meira, ela enquanto vereadora, eu enquanto vereador. Depois, com a saída do então presidente em 2006, a Maria das Dores foi para a presidência e eu fiquei com a vice-presidência da Câmara. Portanto, há aqui uma parceria de trabalho que deu estes resultados. Naturalmente, os cargos são diferentes - há o presidente, o vice-presidente, os vereadores - mas não nos podemos esquecer dos técnicos, dos dirigentes, dos coletivos que funcionam, que discutem e projetam os processos. Eu fiz parte destas equipas e, portanto, conheço por dentro e ajudei a criar esta transformação que tem vindo a ser reconhecida pelas populações.