Uma auditoria interna da Câmara Municipal de Lisboa sobre o envio de dados de manifestantes para embaixadas revela que o Gabinete de Apoio à Presidência tinha conhecimento desse procedimento desde 2018 e que, desde essa altura, foi imposta uma mudança de procedimentos: não apenas se continuava a informar as embaixadas de manifestações realizadas nas imediações da CML, mas também se passaram a enviar elementos dos manifestantes para as representações visadas pelos protestos mesmo quando estes realizavam noutro local.