10 de Junho. Marcelo de Braga para Londres com paragem em Andorra
O Presidente da República concentra as comemorações na cidade nortenha, mas amanhã parte ao encontro das comunidades portuguesas.
Neste segundo mandato o Presidente da República mantém o padrão de celebração do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas. Marcelo Rebelo de Sousa já começou as celebrações em Braga - e elegeu sempre uma cidade portuguesa para o fazer - mas depois parte ao encontro das comunidades portuguesas. Este ano, no próprio dia 10 de junho parte para Londres onde, em dois dias, manterá contacto com os portugueses residentes na capital inglesa.
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Mas Marcelo aproveita ainda a data para passar em Andorra, onde além de contactos com as autoridades locais também terá um encontro com a comunidade portuguesa residente no principado. Em abril do ano passado, o Presidente da República e o primeiro-ministro, António Costa, também estiveram juntos em Andorra, para participar na 27.ª Cimeira Ibero-Americana. Na altura, à margem da cimeira, os dois reuniram-se com elementos da comunidade portuguesa, que é composta por perto de onze mil pessoas e representa cerca de 14% da população do principado. "Tenho a certeza que, se não for para o ano, ainda durante o atual mandato do Presidente da República seguramente iremos celebrar aqui em Andorra o nosso 10 de Junho. Celebraremos com a presença do Presidente da República e, espero, também com a minha própria presença", disse, então, António Costa.
Quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em articulação com o primeiro-ministro e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro.
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Para presidir às comemorações deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu o constitucionalista Jorge Miranda, que é bracarense.
Sobre o convite disse na altura à TSF que se sentia honrado e sublinhou que Marcelo Rebelo de Sousa é "um amigo e colega de há muitos, muitos anos". E se do discurso do Presidente da República nada se sabe, Jorge Miranda revelou os pontos que pretende abordar no discurso que fará amanhã ao lado de Marcelo na sua terra natal. "Hei-de chamar a atenção para a necessidade de não se confundir patriotismo com nacional populismo, como hoje há uma certa tendência para fazer." O patriotismo, explicou o constitucionalista, "é o sentido de pátria, o sentido da história".
Ontem em Braga, o Presidente defendeu a criação de um estatuto das Forças Armadas "ainda mais atrativo" para cativar os jovens a seguirem a carreira militar. durante uma visita ao Regimento de Cavalaria n.º 6, Marcelo sublinhou que as Forças Armadas (FA) "são atrativas para os mais novos" e que a sua importância é particularmente apreendida pela população em alturas de guerra.
"[As Forças Armadas] são atrativas para os mais novos. É evidente que se for possível criar um estatuto à entrada ainda mais atrativo, mais atrativas serão", referiu.
Para o Presidente, a atratividade aumentará ainda mais se o estatuto militar "for acompanhando a prioridade" que o Governo tem dito que é preciso fazer no investimento nas FA. "Se o estatuto for acompanhando a prioridade que o Governo tem dito que é preciso fazer - e não é sozinho, todos os governos europeus estão a dizer o mesmo, todos os governos da NATO - no investimento nas Forças armadas, isso naturalmente torna-as mais atrativas ainda para os mais jovens", acrescentou.
Com Lusa
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