São 20 os locais escolhidos para o lançamento da campanha que pretende sensibilizar os veraneantes e convidá-los a alterar comportamentos. A comprometerem-se ativamente em melhorar o dia a dia das pessoas com demência, bem como dos seus cuidadores. E, alertar, a população para os primeiros sinais da doença.
A primeira mudança é, desde logo, a nível da linguagem. Dizer a pessoa com demência e não o demente. "Pretendemos ajudar os portugueses a perceber o que é a demência, quais são os sinais de alerta, como se deve lidar com a situação, no fundo, perceber que pode acontecer a todos nós e que podem ajudar estas pessoas a terem uma vida o mais normal possível", explica José Carreira, o presidente da Associação de Alzheimer Portugal .
A partir das 10:00 do dia 30 de julho, em todos os distritos de Portugal Continental e Arquipélago da Madeira, principalmente nas praias, os voluntários da associação irão apresentar a iniciativa e convidar as pessoas a aderir, no fundo, a "ser amigo".
Até porque os promotores da campanha acreditam que uma atitude positiva melhora a qualidade de vida dessas pessoas. "Não há cura, mas é possível diminuir as consequências da doença e contribuir para que possam ter uma vida melhor", diz José Carreira.
E, quanto mais se souber sobre as doenças que causam demência, em particular o Alzheimer, melhor se pode preparar o quotidiano de quem está doente. Aquele dirigente sublinha que um dos fatores essenciais é manter as atividades diárias. "É importante trabalhar a competências que se vão perdendo e que não se devem perder: continuar a vestir-se, a comer, a gerir o orçamento, etc., todas essas coisas do dia a dia".