24 abril 2016 às 10h31

Os muros da liberdade

Abril de 1974 converteu as ruas em espaços de expressão ideológica. Queixas sociais? Crítica política? Pegava-se em pincéis e ia-se para os muros falar de emprego, salários, educação, saúde. E não, as lamentações não eram, não são, pieguices. Eram abanões, então como agora. Cantos de luta pintados na pedra. Palavras de ordem ao tanto que podemos fazer. Se é preciso estimular o pensamento crítico, nada melhor do que uma parede. Entra pelos olhos dentro. Os artistas urbanos Miguel Januário (MaisMenos), Nuno Reis (Nomen) Miguel Caeiro (RAM), Lara Seixo Rodrigues e Frederico Draw falam dessa herança de abril.

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Ana Pago
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Ana Pago