Negócio fechado: Microsoft finaliza compra do LinkedIn

Anunciada em junho, a compra do LinkedIn pela Microsoft era um dos negócios tech mais aguardados do ano. Havia apenas um impedimento: a União Europeia tinha expressado algumas dúvidas em relação ao cumprimento das leis de concorrência e privacidade do negócio. Após seis meses de negociações, Bruxelas deu luz verde à aquisição.

A compra foi agora concluída. A Microsoft adquiriu a LinkedIn por 23,3 mil milhões de dólares. "É um marco importante na história da empresa, que acredito que vá acelerar a forma como os profissionais do mundo inteiro interagem entre si, tornando-se mais poderosos e mais bem-sucedidos", escreveu Jeff Weiner num artigo publicado esta quinta-feira, no qual anunciou a conclusão do negócio.

Já Satya Nadella, CEO da Microsoft anunciou que, com esta compra, a companhia está a preparar "um conjunto específico de integrações". Sabe-se que a gigante tecnológica pretende integrar a rede social agora adquirida com o Office 365 e o Microsoft Dynamics, o seu software de gestão.

Fundado em 2002, o LinkedIn conta com mais de 430 milhões de utilizadores e é considerada a melhor rede social de emprego do mundo. A aquisição da Microsoft surge num ano particularmente feliz para a empresa, que aumentou 19% o número de membros; subiu de 49% para 60% o acesso via mobile e cresceu 101%, para mais de 7 milhões, os anúncios de emprego. Por outro lado, têm também surgido algumas críticas, sugerindo que o LinkedIn estaria a fazer demasiado spam e com uma utilização pouco intuitiva. Problemas que se espera que sejam resolvidos com esta compra.

"Queremos assegurar aos nossos membros que o LinkedIn que conhecem só vai ficar melhor", acrescentou Jeff Weiner. "Vamos focar-nos em como podemos aproveitar a incrível escala e inovação da Microsoft para criar mais valor para todos".