Wikileaks e filho de Donald Trump trocaram mensagens com pedidos de favores
Site de denúncias pediu ao filho do presidente dos Estados Unidos, através do Twitter, para sugerir o fundador do portal para o cargo de embaixador australiano em Washington, revelou revista The Atlantic
O Wikileaks e o filho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Jr., terão trocado mensagens privadas através do Twitter durante a campanha para as eleições presidenciais de 2016, para pedirem troca de favores. A revelação foi feita pela revista norte-americana The Atlantic , que citou documentação entregue pelos advogados de Trump Jr. a investigadores do Congresso que conduzem um inquérito às suspeitas de interferência da Rússia no processo.
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O site de denúncias terá inclusivamente solicitado que o atual presidente dos EUA sugerisse à Austrália a nomeação do fundador do portal, Julian Assange, para o cargo de embaixador australiano em Washington.
"Em relação ao sr. Assange: Obama/Clinton colocaram pressão sobre a Suécia, o Reino Unido e a Austrália (o seu país natal) para perseguir ilegalmente o sr. Assange. Seria muito fácil e útil se o seu pai sugerisse à Austrália a nomeação de Assange como embaixador em Washington" foi uma mensagem reproduzida pela The Atlantic .
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Julian Assange, recorde-se, é procurado na Suécia por suspeita de crimes de violação e nos Estados Unidos pela divulgação ilícita de documentos da diplomacia e das Forças Armadas, motivos que o levaram a exilar-se há cinco anos na embaixada do Equador em Londres, para evitar a extradição para a Suécia e EUA.
De acordo com a revista, nas mensagens é oferecido a Donald Trump Jr. a password de acesso a um site de um movimento anti-Trump que estaria prestes a ser lançado.
Pode ler todas as mensagens no The Atlantic.