Turkish Airlines despede 350 empregados por participação no golpe de Estado
"Ineficácia laboral" e ligações à rede de Gülen, turco exilado nos Estados Unidos acusado de fomentar a tentativa de golpe de Estado, foram as justificações apresentadas para rescindir os contratos
A Turkish Airlines despediu cerca de 350 empregados por alegada suspeita de ligações a Fethullah Gülen, que Ancara considera responsável pela tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, anunciam hoje os 'media' locais.
Fethullah Gülen é um religioso que vive exilado nos Estados Unidos.
Segundo o diário Sabah, os empregados, incluindo responsáveis da principal companhia aérea turca, foram convocados no domingo para rescindir os contratos, em alguns casos devido à "ineficácia laboral" e em outros casos devido a alegadas ligações à rede de Gülen.
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A publicação Sözcü garante que foram despedidas pessoas com funções de responsabilidade, entre os quais pilotos.
O jornal acrescenta que entre os despedidos figuram o vice-presidente, Coskun Kilic, e outros gestores.
A principal companhia aérea da Turquia tem 27.000 empregados, entre os quais mais de 4.000 pilotos e 8.000 hospedeiras de bordo, segundo dados da companhia.