Trump convida Putin para visitar EUA
Moscovo confirma convite para encontro entre os dois líderes
O presidente dos EUA convidou Vladimir Putin para uma visita à Casa Branca. O convite de Donald Trump aconteceu durante o telefonema de felicitação pela reeleição do presidente russo, a 20 de março.
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Nessa data, a Casa Branca confirmou que estava em aberto um encontro entre dos dois presidentes para falar de armamento. Esta sexta-feira foi a vez do ministro dos negócios estrangeiros russos, Sergei Lavrov confirmar, segundo a Reuters citado pela agência de notícias RIA, que Donald Trump sugeriu por diversas vezes durante o telefonema que ficaria feliz se Vladimir Putin se deslocasse à Casa Branca para um encontro bilateral.
O presidente dos EUA terá ainda referido que ficaria contente de retribuir a visita, indo à Rússia.
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A proposta de viagem aos EUA já tinha sido divulgada pelo Kremlin no início do mês e a Casa Branca reconheceu que tinha havido conversações sobre possíveis encontros. Agora há uma confirmação por parte do ministro dos negócios estrangeiros russo. A 2 de abril, o assessor do presidente Vladimir Putin, Yuri Ushakov, dizia aos jornalistas que a preparação da cimeira ainda não tinha avançado por causa de uma disputa diplomática.
"Quando os nossos presidentes falaram ao telefone, Trump propôs um primeiro encontro em Washington, na Casa Branca." O telefonema aconteceu a propósito da reeleição de Putin. A Casa Branca não confirmava
O possível encontro vem numa altura em que vários países expulsaram diplomatas russo na sequência do caso do envenenamento do ex-espião russo Skripal e a sua filha, no Reino Unido. Os próprios EUA expulsaram 60 diplomatas.
E depois dos bombardeamentos das forças aliadas dos EUA, Reino Unido e França contra o regime sírio, apoiado por Vladimir Putin.
Internamente, Donald Trump tem ainda que lidar com a investigação de interferências russas nas eleições que o tornaram presidente dos EUA.
São todos estes eventos que estarão a atrasar um encontro entre os dois presidentes. "Esperamos que um dia, possamos chegar a um ponto onde podemos começar um diálogo sério e construtivo", sublinhou no início do mês Yuri Ushakov.