Três mortos em emboscada a patrulha militar em véspera de eleições no Peru

Ataque será da responsabilidade da guerrilha Sendero Luminoso

Dois militares e um civil morreram e seis soldados ficaram feridos no sábado, após um ataque na selva central do Peru que as autoridades atribuem à guerrilha Sendero Luminoso, informou um comando militar, um dia antes das eleições no país.

O ataque resulta de uma emboscada a uma patrulha militar que escoltava material eleitoral até a uma assembleia de voto para as eleições de hoje.

Em conferência de imprensa no Palácio do Governo, o Presidente, Ollanta Humala, condenou o ataque à patrulha na zona do Vale dos rios Apurímac, Ene e Mantaro (VRAEM).

Há algumas semanas, elementos do Sendero Luminoso lançaram panfletos, manifestando-se contra as eleições presidenciais e legislativas, informou hoje a imprensa local.

Os candidatos presidenciais Verónika Mendoza e Pedro Pablo Kuczynski condenaram a emboscada contra a patrulla militar.

Mendoza e Kuczynski disputam o segundo lugar nas eleições presidenciais com a expetativa de passar a uma provável segunda volta com a favorita Keiko Fujimori em junho.

Cerca de 23 milhões de peruanos são chamados às urnas para eleger o presidente, dois vice-presidentes, 130 legisladores e 15 representantes para o Parlamento Andino para o período 2016-2021.

A zona onde ocorreu o ataque, no VRAEM é uma faixa de selva entre montanhas que une as regiões de Huancayo, Ayacucho, Apurímac e Cuzco. Segundo as autoridades peruanas, remanescentes do Sendero Luminoso continuam ativos graças a uma aliança com traficantes de drogas.

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