Racing Extinction: vamos a tempo de salvar o planeta?

Documentário realizado por Louie Psihoyos estreia-se em 220 territórios a dois de dezembro

Se The Cove, vencedor do Óscar na categoria de Melhor Documentário em 2009, retratava a captura e matança de golfinhos em Taiji, no Japão, Racing Extinction, o novo filme do norte-americano Louie Psihoyos, mostra como a Humanidade está a chegar ao limite reversível da destruição do planeta.

A premissa do documentário, que o Discovery Channel exibe a dois de dezembro em 220 territórios em 24 horas, é simples. A quinta fase de extinção na Terra, há 65 milhões de anos, foi a que fez desaparecer os dinossauros. A causa? Um asteroide. Agora, em 2015, os cientistas ouvidos no documentário argumentam que estamos a viver a sexta era, o Antropoceno. "A Humanidade é o asteroide". E esta é a ultima oportunidade para salvarmos o planeta. "Os meus amigos paleontólogos dizem que, se olharmos para a história do Homem desde a revolução industrial até 2100, a II Guerra Mundial será apenas uma nota de rodapé em comparação com a nossa geração, que está a levar a cabo a maior perda de diversidade desde a extinção dos dinossauros".

Psihoyos, ele próprio paleontólogo de formação, conversou com jornalistas de todo mundo numa teleconferência em que o DN também participou. O realizador de Racing Extinction fez questão de frisar que este documentário não é tão visualmente violento como The Cove mas que apela ao sentimento. E explica porquê. "Quero que este seja um filme emocional. A ciência mostra-nos que as pessoas mudam o seu comportamento de acordo com o que sentem. Por isso, queremos que as pessoas se emocionem, que sintam porque é aí que a mudança social acontece".

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