Pedro Cabrita Reis na XIII Bienal Internacional de Artes Plásticas de Havana
O artista plástico Pedro Cabrita Reis vai participar na XIII Bienal Internacional de Artes Plásticas de Havana, de 12 de abril a 12 de maio, sob o tema "A construção do possível", foi hoje anunciado.
Segundo a comissão organizadora do evento, a cargo do Centro Cultural Wilfredo Lam (Ministério da Cultura de Cuba), com o apoio da Embaixada de Portugal em Havana e do Instituto Camões, foram convidados dois portugueses: o artista Pedro Cabrita Reis e o sociólogo e investigador Boaventura Sousa Santos.
Cabrita Reis irá expor uma peça intitulada "O Farol", concebida especialmente para o efeito, produzida pelo arquiteto cubano Ernesto Jiménez, que ficará exposta no Pabellón Cuba, uma das principais áreas expositivas da bienal.
A peça consiste numa estrutura vertical, em forma de mastro, de oito metros de altura, construída estritamente com materiais locais.
"A parte superior integra um tubo de luz fluorescente em permanente funcionamento, com especial impacto durante o período noturno, atendendo, aliás, à natureza do elemento que lhe serve como ponto de partida", na descrição do comunicado divulgado pelo Instituto Camões, que apoiou financeiramente a produção.
O sociólogo e investigador Boaventura Sousa Santos irá participar num programa paralelo de debates e conferências.
Decorrerão, igualmente no âmbito da Bienal, por iniciativa privada, três outros eventos que envolvem artistas portugueses: no Estudio Marco Castillo, a exposição "El futuro ya ha comenzado", sobre vida e obra dos arquitetos Manuel Marques de Aguiar e Álvaro Siza, através da lente do fotógrafo e vídeo-artista Nuno Cera.
Também na Fábrica de Arte Cubano, a instalação "La horma roja", de Sofia Marques de Aguiar, em técnica mista, e as peças "Lowtide" e "Magmashell", de Marta Marques de Aguiar e Mariana Costa, criadas em porcelana, papel e em ardósia piro-expandida, respetivamente, iluminadas pela Softlight, com apoio da Vista Alegre.
O evento é considerado um dos mais importantes no circuito artístico internacional, tendo em conta a amplitude e diversidade de espaços expositivos que dinamiza por toda a cidade, e o número de entidades criativas e artistas cubanos e internacionais envolvidos, das mais variadas proveniências artísticas e geográficas.
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