A campanha, lançada no mesmo dia em que o Presidente João Lourenço chega a Portugal para uma visita de Estado de três dias, é justificada com a necessidade de garantir o direito de voto aos cidadãos angolanos residentes no estrangeiro.
"Viver na diáspora é uma escolha e um direito constitucionalmente reconhecido, tal como votar nas eleições", como está consagrado na Constituição da República de Angola, sublinha a ANGOLREFLEX num comunicado.
Por isso, esta "forma de participação pública, política e cívica (...) não pode, nem deve ser negociada", pois é um imperativo de cidadania, adianta a associação, assumindo como objetivo tornar o voto "numa realidade para as comunidades na diáspora em 2022".
"É absolutamente imperativo que o princípio da igualdade dos cidadãos angolanos, consagrado constitucionalmente, seja respeitado pelas autoridades angolanas", apela a ANGOLREFLEX.
A campanha, que tem como 'slogans' "Angola Voto na Diáspora em 2022, Um Imperativo inegociável e Imediato" e "Eu Digo Sim ao Voto na Diáspora em 2022", dirige-se aos angolanos e estrangeiros que se solidarizem com a causa, sendo todos convidados a participar enviando um pequeno vídeo com a leitura do texto da campanha para a ANGOLREFLEX.
A ANGOLREFLEX é uma associação cívica criada em 15 de junho de 2018 por angolanos residentes em Portugal "com o propósito de promover a cooperação entre os povos, com enfoque nos de língua oficial portuguesa e, em particular nos residentes em Angola e Portugal".