Ao cortar a meta ao fim de 03:50.50 horas, Strokau venceu a primeira etapa, à frente do colega de fuga austríaco Patrick Gamper, novo camisola amarela da prova, tendo chegado com o mesmo tempo, com o 'escudeiro' do bielorrusso, o compatriota Ilya Volkau a fechar o pódio a 12 segundos de distância.
O vencedor da tirada conseguiu cortar a meta com 3.48 minutos de vantagem sobre o pelotão, no qual Francisco Campos foi o luso mais bem posicionado, no 12.º posto.
Durante a etapa, o pelotão deixou a fuga ganhar vantagem, que chegou a ser de mais de sete minutos, e falhou a perseguição, permitindo o aparecimento de várias outras tentativas de ataque, uma delas envolvendo o português José Neves, que se lançou a 40 quilómetros do final, mas sem sucesso.
Strokov venceu a tirada de 157,1 quilómetros, com Gamper, novo camisola amarela, a suceder ao dinamarquês Kasper Asgreen.
Depois de Campos, o melhor luso foi Tiago Antunes, 28.º, seguido de José Neves, 81.º, André Carvalho, 118.º, e Hugo Nunes, no 122.º posto, enquanto Rui Oliveira, que na segunda-feira foi quarto na etapa, caiu nos últimos 10 quilómetros e chegou atrasado, na 135.ª e antepenúltima posição, com uma perda de mais de 17 minutos.
Na classificação geral, Tiago Antunes é o melhor posicionado, na 26.ª posição a 3.49 minutos do camisola amarela, a mesma distância de Nunes (50.º) e Francisco Campos (82.º).
"Só temos a lamentar as quedas do Hugo Nunes e do Rui Oliveira, que terão de ser observados pelo médico para avaliar a extensão das lesões", explicou, citado em comunicado, o selecionador José Poeira, que considerou que a formação portuguesa teve a etapa "sempre controlada".
Na quarta-feira, a ligação entre Montrichard e St. Amand-Montrond, de 139,1 quilómetros, é a última que aponta aos velocistas do pelotão, ainda que uma subida colocada nos últimos quilómetros possa 'baralhar' as contas dos homens mais rápidos, antes do início das etapas de altitude.