Vinte partidos e duas coligações disputam o voto de quase 900 mil guineenses nas sétimas legislativas desde que o país deixou o regime de partido único para trás. O escrutínio para os 102 lugares na Assembleia Nacional Popular decorre mais de um ano depois de esse órgão ter sido dissolvido pelo presidente Embaló e de a data ter sido adiada de dezembro para agora. O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, enquanto chefe da missão de observadores da União Africana, quis afastar receios na antevéspera do dia de voto e disse que "o país precisa de andar". Contudo, o papel desproporcionado de Embaló numa campanha que primou pela ausência de debates e por alguns constrangimentos deixa alguns observadores apreensivos sobre o momento pós-eleitoral.