Rapaz armado faz dois feridos em Jerusalém Oriental

Este tiroteio, um dia antes da chegada à região do Secretário de Estado norte-americano, António Blinken, pode fazer escalar o conflito entre Israel e a Cisjordânia, ocupada há vários anos.

Um rapaz de 13 anos armado atingiu este sábado duas pessoas em Jerusalém Oriental, segundo os serviços médicos de Israel, menos de um dia após sete pessoas terem sido mortas à porta de uma sinagoga, adianta a AP.

Segundo aquela agência de notícias, no atentado desta manhã, que ocorreu perto da histórica Cidade Velha, ficaram feridos um pai e um filho, de 47 e 23 anos.

A AP refere que as autoridades anunciaram que alvejaram o agressor e que este foi conduzido a um hospital, mas que não há notícias sobre o seu estado.

Este tiroteio, um dia antes da chegada à região do Secretário de Estado norte-americano, António Blinken, pode fazer escalar o conflito entre Israel e a Cisjordânia, ocupada há vários anos, salienta a AP.

Na sexta-feira, um atirador palestiniano matou pelo menos sete pessoas, incluindo uma mulher de 70 anos, num colonato judeu com uma grande população ultraortodoxa em Jerusalém Oriental.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião do Gabinete de Segurança para esta noite com o objetivo de discutir uma resposta ao ataque perto da sinagoga e a polícia israelita lançou uma ação de repressão de segurança.

Os Estados Unidos condenaram "nos termos mais fortes" este ataque e a União Europeia disse estar chocada com o ataque de sexta-feira a uma sinagoga de Jerusalém, e também com os ataques anteriores, frisando que os "terríveis acontecimentos" mostram que "é urgente reverter esta espiral de violência e lançar iniciativas de peso para retomar as negociações de paz".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou "veementemente" o ataque armado junto à sinagoga em Jerusalém Oriental, considerando-o "particularmente desprezível" por ter ocorrido no dia internacional da Memória do Holocausto.

Portugal também condenou "firmemente" o ataque terrorista que ocorreu em Jerusalém, no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português.

Na sua conta no Twitter, o MNE português defendeu que "tudo deve ser feito para parar esta escalada de violência".

A diplomacia russa manifestou "profunda preocupação" com o escalar da tensão entre palestinianos e israelitas e apelou à "máxima contenção" de todas as partes.

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