Exclusivo Golpe do pai exército à mãe Suu Kyi deixa birmaneses na incerteza
Exército birmanês põe cobro a uma década de abertura democrática. General Min Haung Hlaing, chefe das Forças Armadas, assume o poder e promete eleições livres dentro de um ano, mas os observadores desconfiam.
Um líder perde as eleições em novembro e não aceita o resultado, tendo alegado fraude. Este filme já era bem conhecido dos ocidentais, mas no caso dos Estados Unidos, a "democracia prevaleceu", como lembrou o presidente Joe Biden na tomada de posse. No caso da Birmânia, ou Mianmar, nome imposto pela junta militar, o resultado foi distinto. Na segunda-feira, dia em que os novos eleitos no parlamento iriam assumir funções, o exército fez uma onda de detenções, incluindo o presidente Win Myint e a chefe do governo Aung San Suu Kyi, e tomou o poder.
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Uma explicação simples para este quebra-cabeças asiático é dado pela ex-jornalista Aye Min Thant à BBC: "É preciso compreender como o exército vê a sua posição no país. Os meios de comunicação internacionais habituaram-se a referir-se a Aung San Suu Kyi como "mãe". O exército considera-se o "pai" da nação."