Um forte mas breve alerta à China após um balão chinês ter sobrevoado território americano - "como deixámos claro na semana passada, se a China ameaçar a nossa soberania, agiremos para proteger o país. Foi o que fizemos"; as boas vindas ao embaixador da Ucrânia e um compromisso com a paz; e nem uma referência ao sismo que abalou Turquia e Síria. No seu segundo discurso do Estado da União, Joe Biden preferiu focar-se na política interna dos EUA, destacando a economia e desafiando os republicanos a alinharem com ele para "terminar a tarefa" - mesmo quando a reação do outro lado foi de apupos, abanar de cabeças e gritos de "mentiroso". Aos 80 anos, o mais velho presidente da história dos EUA não se deixou abalar, não hesitando mesmo a fugir ao guião para rebater as vozes hostis na audiência. Um show de força política, a lançar outro desafio: àqueles que não acreditam que ele possa ser o candidato democrata às presidenciais de 2024.