Internacional
29 novembro 2021 às 08h05

Polícia dos Países Baixos detém portuguesa e espanhol infetados que fugiram de quarentena

A detenção do casal aconteceu no interior de um avião que se preparava para descolar com destino a Espanha, indicou um porta-voz da polícia. Jornal holandês diz tratar-se de uma portuguesa e de um espanhol.

DN/Lusa

A polícia dos Países Baixos deteve no domingo, num avião no aeroporto de Amesterdão, um casal que fugiu do hotel onde estavam sob quarentena passageiros provenientes da África do Sul infetados com o coronavírus que causa a covid-19.

De acordo com o jornal holandês Het Parool, trata-se de uma portuguesa e de um espanhol que tentavam viajar até Espanha.

O incidente ocorreu depois de as autoridades de Haia terem anunciado que 13 pessoas, entre 61 passageiros que testaram positivo à covid-19 à chegada na sexta-feira em dois voos ao aeroporto de Amesterdão, estão contaminadas com a nova variante Omicron, identificada pela primeira vez na África do Sul.

A detenção do casal aconteceu no interior de um avião que se preparava para descolar com destino a Espanha, indicou um porta-voz da polícia real neerlandesa, Stan Verberkt.

Segundo a autoridade de saúde, o casal foi colocado de novo em isolamento, mas noutro hotel.

Quase todos os 61 passageiros infetados estão sob quarentena no mesmo hotel, que está a ser vigiado pela polícia e por agentes de segurança. Apenas alguns passageiros foram autorizados a permanecer em casa.

Os passageiros dos mesmos voos que não estão infetados estão a cumprir isolamento domiciliário.

"Verificaremos se respeitam as regras", afirmou, em declarações aos jornalistas, o ministro da Saúde, Hugo de Jonge.

A covid-19 provocou pelo menos 5 193 392 mortes em todo o mundo, entre mais de 260,44 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência AFP.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Omicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.