Internacional
22 junho 2021 às 17h30

Draghi e Merkel não quiseram tomar segunda dose da AstraZeneca

Após terem recebido primeira dose da AstraZeneca, primeiro-ministro italiano recebeu vacina da Pfizer-BioNTech e chanceler alemã tomou a da Moderna

DN/AFP

O primeiro-ministro de Itália e a chanceler da Alemanha receberam uma segunda dose da vacina diferente da primeira.

Mario Draghi, 73 anos, já havia tomado uma vacina da AstraZeneca, mas na segunda dose mudou para a vacina Pfizer-BioNTech, disse o seu porta-voz na terça-feira.

Já Angela Merkel revelou esta terça-feira que recebeu a vacina da Moderna depois de na primeira dose ter tomado a da AstraZeneca.

O governo italiano mudou no início deste mês as suas recomendações sobre vacinas, referindo que os menores de 60 anos não deveriam tomar a vacina AstraZeneca devido ao receio de coágulos sanguíneos. Contudo, a recomendação de mudar para outra vacina na segunda dose gerou um intenso debate em Itália, devido à segurança dessa abordagem.

No entanto, Draghi disse na semana passada que trocaria a AstraZeneca por outra vacina, apesar de ter mais de 60 anos, após ter sido informado de que a primeira dose tinha dado uma "baixa resposta de anticorpos".

Na Alemanha, as autoridades decidiram aplicar uma segunda dose de uma vacina de RNA mensageiro, Pfizer/BioNTech ou Moderna, a quem tinha recebido a primeira dose da vacina da AstraZeneca, naquele que é chamado de "esquema de vacinação misto".