Internacional
18 maio 2021 às 06h03

Autoridades alertam para alegado assassino em série de homossexuais no Brasil

O suspeito, identificado pelas autoridades como José Tiago Correia Soroka, de 33 anos, já terá assassinado três pessoas, tendo sido denunciado às autoridades por uma quarta vítima, que sobreviveu.

DN/Lusa

As autoridades do sul do Brasil alertaram na segunda-feira para um suposto assassino em série de homossexuais, que terá matado as suas vítimas após estabelecer contacto em plataformas virtuais para relacionamentos e que está foragido da Justiça.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, o suspeito - identificado pelas autoridades como José Tiago Correia Soroka, de 33 anos - já assassinou três pessoas, tendo sido denunciado às autoridades por uma quarta vítima, que sobreviveu.

"Segundo as investigações, essa pessoa cometeu esses crimes nos últimos 30 dias, o que indica que uma vez por semana acabou por matar, ou tentar matar, homossexuais", disse a delegada da Polícia Civil do Paraná Camila Cecconello.

Quer a Polícia do Paraná, quer a de Santa Catarina, procuram saber o paradeiro do suspeito, uma vez que os factos ocorreram entre os dias 16 de abril e 4 de maio na cidade de Curitiba, capital estadual 'paranaense' e, uma semana depois, deu-se a tentativa de homicídio em Santa Catarina.

Seis avisos com as diferentes fotografias que o suposto assassino em série usa para estabelecer contacto nas plataformas de relacionamento foram divulgados pelas autoridades.

As investigações indicam que todas as vítimas se encontraram com o suspeito nas suas próprias casas, após o contacto estabelecido nas plataformas virtuais.

Segundo a delegada da polícia, o 'modus operandi' do suposto assassino consiste em apanhar desprevenidas as vítimas, para depois sufocá-las com uma almofada ou colcha e, posteriormente, sair do local com um ou dois dos seus pertences.

As autoridades recomendam às pessoas que costumam procurar relacionamentos neste tipo de plataformas virtuais que, antes de convidar um estranho para suas casas, primeiro estabeleçam contacto em locais públicos "já que aquele assassino continua solto e marca encontros com nomes e contas falsas".