Mundo
05 março 2018 às 00h58

"Até a guerra tem regras, mas esta no Iémen é uma guerra sem regras"

Presidente do Gulf Think Tank, Adil A. Al-Qusadi assistia à sessão de encerramento do Fórum Humanitário Internacional de Riade (que se realizou a 26 e 27 de fevereiro) quando o conheci. Estava sentado ao meu lado e fez uma pergunta sobre a evolução do conflito no Iémen ao coronel Turki al-Malki, porta-voz da coligação internacional liderada pela Arábia Saudita. Aproveitando uma pausa, perguntei-lhe se estava disponível para uma entrevista a um jornal português. Combinámos para meia hora depois, numa outra sala do Intercontinental, e o analista saudita apareceu mesmo para esta entrevista ao DN. Falou muito do papel da Arábia Saudita na guerra de todos contra todos no vizinho Iémen, onde os rebeldes xiitas houthis, as forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, a Al-Qaeda, o Daesh e até grupos secessionistas saudosos do antigo Iémen do Sul se enfrentam de alguma forma entre si e tendo várias potências a atuar nos bastidores, caso do Irão. A população enfrenta, além da guerra, a fome e um surto de cólera.

/img/placeholders/redacao-dn.png
Leonídio Paulo Ferreira
/img/placeholders/redacao-dn.png
Leonídio Paulo Ferreira