Este ano foi de "incerteza" e de "resiliência", o próximo será de "continuidade", diz a politóloga Paula do Espírito Santo. Com maioria absoluta, António Costa Pinto, investigador no Instituto de Ciências Sociais, fala numa "natural radicalização do discurso". Eis o balanço possível, resumido em algumas frases, do ano em que o CDS deixou o Parlamento e o PCP trocou de líder ao fim de quase duas décadas.