A redução em mais de 50% no número de primeiras consultas de oncologia pneumológica pode levar a diagnósticos tardios de cancro de pulmão. Os doentes chegam, depois, aos hospitais em estado mais avançado da doença e as implicações são "muito sérias", diz Paulo Calvinho, cirurgião cardiotorácico. O aumento da taxa de mortalidade pode ser uma delas, embora ainda não haja dados oficiais. Os efeitos refletem-se ainda na recuperação da qualidade de vida dos doentes e num aumento de custos no SNS.