exclusivo
30 AGO 2020
30 agosto 2020 às 00h15

Do primata guloso por fermentações ao torpor dos vinhos do Neolítico, viagem ao berço dos néctares de Baco

A bebida a que chamamos vinho não a inventámos, descobrimo-la nos processos fermentativos naturais e demos-lhe cultura e civilização. Antes, porém, trabalhámos a uva por milénios, aprimorando a sua cultura ainda no Neolítico. No território da atual Geórgia, cerâmicas milenares contam-nos com eloquência os primórdios da vinha e do vinho. Um afã na produção da bebida mágica que turvava o espírito e que se tornou sinónimo de lubrificante social.