Schengen é uma pequena aldeia vinícola
Escolhida por ficar no ponto de encontro de três fronteiras, a aldeia ficou conhecida quando o Acordo de Schengen foi assinado na margem do seu rio.
Em 1985, cinco dos então dez países-membros da Comunidade Económica Europeia assinaram um acordo que levaria à abolição das fronteiras internas na Europa. O acordo mudou a vida dos europeus, e tornou famosa a pequena aldeia onde foi assinado e que lhe deu o nome: Schengen.
Schengen é uma aldeia no sudeste do Luxemburgo, onde o país faz fronteira com a França e a Alemanha, e o município a que pertence tem apenas 1527 habitantes. Foi por se encontrar neste ponto de cruzamento de três fronteiras que a localidade foi escolhida para a assinatura do acordo, que aconteceu na margem do rio Moselle, no barco Princess Marie-Astrid.
A identidade de Schengen está, desde então, muito ligada à Europa. Milhares de turistas visitaram a aldeia desde a assinatura do acordo, e em 2010 foi mesmo inaugurado o Museu da Europa, com uma exposição trilingue dedicada a explicar a importância do acordo de Schengen.
Num vídeo disponibilizado pelo município de Schengen na sua página oficial, a aldeia de Schengen é descrita como "a aldeia mais conhecida do mundo", cujo nome simboliza "fusão e união".
"Schengen não é só a aldeia dos acordos, tem também a sua própria história", destaca o vídeo turístico. O Castelo de Schengen, construído em 1390, foi transformado num hotel e recebeu o escritor Vítor Hugo como hóspede. A aldeia é também um ponto de partida para uma rota de vinhos, e está circundada por uma zona natural protegida ideal para observar diferentes espécies de pássaros.
Mas agora o debate é outro,