Marroquino ia fazer um atentado e não um assalto, acredita a polícia espanhola
Ayoub El Kahzzani, que faz 26 anos a 3 de setembro, garante que só queria fazer um assalto. Pai, ouvido pelo 'El Mundo', em Algeciras, no Sul de Espanha, está incrédulo.
A polícia espanhola acredita que Ayoub El Kahzzani ia fazer um massacre a bordo do comboio de alta velocidade que ligava Amesterdão a Paris na sexta-feira e não um mero assalto, como disse o jovem marroquino aos investigadores franceses que o interrogaram. E como reafirmou no domingo a sua advogada de defesa Sophie David.
Segundo o site da Cadena Ser, "fontes da luta antiterrorista explicaram que Ayoub El Kahzzani pretendia realizar uma matança no interior do comboio e que provavelmente recebeu as armas e as instruções sobre o que deveria fazer pouco antes de entrar no comboio em Bruxelas". A rádio espanhola adianta ainda que "segundo os especialistas, na Europa há 800 indivíduos com este perfil radical. Uns localizados e outros não. Regressaram de zonas de conflito como o Iraque e a Síria e esperam uma oportunidade e instruções para cometer uma ação terrorista".
Ayoub viveu durante sete anos em Espanha, até 2014, tendo sido detido por tráfico de droga e seguido o caminho da radicalização. Segundo fontes dos serviços de segurança espanhóis, o marroquino viajou para França em 2014 e deslocou-se à Síria. Os franceses referem, por sua vez, que, já este ano, no dia 10 de maio, apanhou um voo de Berlim para Istambul.
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