Malala diz que jovens raptadas são suas "irmãs"

A jovem militante paquistanesa Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque talibã, disse que as mais de 200 jovens raptadas de uma escola na Nigéria são como suas "irmãs".

Em declarações à CNN, Malala disse que o grupo islamita Boko Haram, que raptou as jovens, não compreende o Islão e não estudou o Alcorão.

"Estão a fazer uma má utilização da palavra Islão, porque esqueceram que a palavra Islão significa paz", afirmou a jovem paquistanesa.

"Quando soube que as raparigas tinham sido raptadas na Nigéria, fiquei triste e pensei que as minhas irmãs estão presas e que precisam que eu fale por elas", acrescentou.

Hoje com 16 anos, Malala tornou-se numa celebridade mundial depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em outubro de 2012.

Vencedora do prémio Sakharov para os direitos humanos, Malala disse que os atos do grupo Boko Haram são "aflitivos".

"Como é que podem prender as suas próprias irmãs e tratá-las de uma maneira tão horrível", afirmou, numa alusão às ameaças do grupo de tratar as jovens como escravas.

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