Londres defende censura de sites da 'jihad'
A ministra do Interior britânica, Theresa May, quer mais poderes para poder travar a radicalização dos muçulmanos do Reino Unido, defendendo uma censura preventiva dos sites da 'jihad'.
No rescaldo do ataque a um soldado britânico no centro de Londres, a ministra quer legislação mais dura contra grupos extremistas. Se até agora as autoridades têm poder para ilegalizar grupos que incitem à violência, a ministra defende que deve ser possível fazer o mesmo aos que não condenem o ódio. Outra medida passa por exercer mais pressão nas universidades e mesquitas para rejeitar os "pregadores do ódio".
Mas as medidas, como o regresso da chamada "snooper's charter" (literalmente, gráfico do bisbilhoteiro), que obriga os servidores a coletar toda a informação sobre quem visita determinados sites, emails, telefonemas e messagens nas redes sociais, promete abrir um debate sobre liberdade de expressão. E causar divisões dentro da coligação do Governo, já que no passado o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, dos liberais-democratas, se mostrou contra estas opções.