Líder do PP em Léon foi morta a tiro
Isabel Carrasco, de 59 anos, atravessava uma ponte pedonal quando foi alvejada por uma mulher. A polícia deteve uma mulher e a sua filha, que havia sido despedida da Assembleia Regional, liderada pela dirigente política.
O assassinato aconteceu cerca das 17.20, hora local (menos uma em Lisboa). Segundo os meios de comunicação social espanhóis a líder da Assembleia Regional de Léon do PP atravessava a ponte pedonal sobre o rio Bernesga quando uma mulher aproximou-se da dirigente política e disparou vários tiros. De imediato fugiu, mas o assassinato foi presenciado por várias pessoas que passeavam no local.
Um casal explicou ao El País que inicialmente pensava que se tratava de petardos até que viu o corpo de uma mulher no chão. Disseram ainda que ouviram uma pessoa dizer que tinha sido uma mulher a autora dos disparos e que tinha fugido.
O Ministério do Interior espanhol já confirmou que uma "vingança pessoal" foi a razão do crime e o El Mundo adianta que uma mulher e a filha são as duas suspeitas, sendo que a segunda, uma engenheira, terá sido despedida da Assembleia Regional.
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O Diario de Léon explica que a autora dos disparos fugiu de carro, seguindo-se uma perseguição policial. Acabou por ser detida frente à sede dos sindicatos CCOO e UGT, mas não prestou qualquer declaração às autoridades.
O diário ABC relata que foi detida uma terceira pessoa e que neste momento decorrem os interrogatórios para determinar quem foi que disparou a arma. As detidas são mulher e filha de um inspetor da polícia de Astorga, na província de Léon, mas desconhece-se se a arma do crime era a de serviço.
Todos os atos de campanha do PP e do PSOE foram suspensos. O chefe do governo espanhol Mariano Rajoy foi informado do crime quando se preparava para iniciar uma viagem de comboio para Valladolid, para participar num ato de campanha. O Diario de Léon escreve que Rajoy alterou os planos e irá para Léon.