Corrida contra o relógio para ajudar as vítimas do "monstro" Pam em Vanuatu
As equipas de socorro, que ontem começaram a chegar à capital, Port Vila, só hoje devem ter condições para irem às outras ilhas do arquipélago.
"É como se tivesse rebentado uma bomba!" Foi assim que Alice Clements, porta-voz da UNICEF em Vanuatu, descreveu a devastação em Port Vila, a capital daquele arquipélago do Pacífico Sul após a passagem do ciclone Pam. Casas arrasadas, estradas destruídas, árvores arrancadas e linhas de alta tensão caídas. Foi o cenário que as equipas de emergência que ontem começaram a chegar à ilha encontraram na capital. As autoridades locais declararam o estado de emergência no arquipélago. O primeiro balanço da passagem da tempestade era de oito mortos, um número que pode disparar quando os socorros chegarem, hoje, às outras ilhas que ficaram isoladas.
O único relato da situação fora de Port Vila foi feito por um piloto que sobrevoou as ilhas de Tanna e Erromango, onde, disse, o cenário de destruição era semelhante ao da capital. Está tudo "esmagado", terá afirmado o piloto, citado pelo presidente da Cruz Vermelha de Vanuatu, Hannington Alatoa, numa conferência de imprensa. "Praticamente todos os edifícios que não eram de cimento foram esmagados", garantiu Alatoa à Reuters.
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