'Acompanhantes' formam sindicato
Mulheres querem defender-se de patrões e colegas que as assediam e, muitas vezes, não lhes pagam o salário.
As "acompanhantes" japonesas decidiram formar um sindicato que as consiga defender, não dos clientes que frequentam os bares e clubes em que trabalham, mas dos patrões e colegas.
Estes recusam muitas vezes pagar-lhe os salários justos, impõem--lhe multas por má conduta, que elas têm que pagar depois através de trabalho gratuito. A acrescentar a isto está o constante assédio sexual por parte dos donos dos clubes e dos empregados.
O correspondente do jornal Times em Tóquio, Leo Lewis, refere que, para já, o sindicato conta apenas com dez membros, mas tem potencial para atrair dezenas de milhares de mulheres.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
O dinheiro e o glamour são as razões mais apontadas pelas mulheres japonesas para trabalharem como acompanhantes.