Islamitas mantêm sete estrangeiros reféns
O grupo salafista que assaltou uma unidade de gás no sudeste argelino e sequestrou centenas de trabalhadores, argelinos e estrangeiros, disse hoje que tem sete cidadãos ocidentais cativos, informou a agência noticiosa mauritana privada ANI.
A ANI, que tem divulgado as posições dos salafistas desde o início, cita Abu Dujana, chefe do 'comando' assaltante, pertencente a um grupo de combatentes liderado por Mojtar Belmojtar, que entrou em dissidência com a Al-Qaeda do Magrebe Islâmico.
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Dujana afirmou que os assaltantes eram 40, sem especificar quantos são agora, e que entraram no dia do ataque [quarta-feira] na Argélia a partir do Níger.
Na quinta-feira, o ministro do Interior argelino, Dahou Ould Kablia, afirmara que o grupo islamita tinha vindo da Líbia.
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Dujana adiantou ainda que o grupo tinha sequestrado vários reféns na fábrica e outros na cidade residencial e reiterou que o ataque do exército argelino causou a morte a 35 reféns e 16 membros do 'comando', quando procuravam transferir os reféns da cidade para a fábrica.
A informação proveniente da fábrica, situada em In Amenasm, continua a ser confusa.
Os militares argelinos já libertaram cerca de uma centena de estrangeiros, de um total de 132, e 573 argelinos.
Fontes da área da segurança adiantam, por outro lado, que já morreram 12 reféns, argelinos e estrangeiros, e 18 islamitas desde o início do ataque das forças argelinas às instalações gasíferas.
A agência noticiosa argelina APS cita fonte do setor de segurança, que disse que, "para além de 18 terroristas, 12 empregados argelinos e estrangeiros pereceram", sem detalhar número e nacionalidade das vítimas estrangeiras, destacando que se trata apenas de um balanço provisório.