
Moçambique


Maria do Carmo Piçarra
"Salazar recorreu à propaganda cinematográfica como Hitler e Mussolini"
Fernando Jorge Cardoso
Cabo Delgado, uma guerra complexa
A guerra em Cabo Delgado começou com operações violentas e de pequena escala, no distrito de Mocímboa da Praia, e intensificou-se a partir de 2019, com a chegada de dezenas de combatentes jihadistas estrangeiros e a entrada de armamento mais sofisticado, tendo-se estendido a metade dos distritos, no nordeste. Dos cerca de 2,6 milhões de habitantes da província, 20% são hoje refugiados, exercendo pressão sobre as instituições existentes e sobre a capital, Pemba. A fragilidade e a baixa motivação de combate das forças armadas e da polícia moçambicana permitiram a ocupação de Mocímboa da Praia e ataques coordenados e simultâneos em vários locais. Os jihadistas desenvolvem uma guerra simultaneamente terrorista, com decapitações de civis, e antigoverno, jogando com ressentimentos da população. As forças moçambicanas, mal treinadas e equipadas para operações de contrainsurgência, tem sido apoiada por mercenários com meios aéreos e o governo moçambicano subvalorizado até recentemente a gravidade do conflito - mesmo agora, em que solicita apoio militar e logístico, mostra renitência à vinda de contingentes militares multinacionais, que possam escapar ao controlo central.
João Melo
África e o islão: que futuro?

Iniciativa do DN
Natal dos Hospitais: Música e alegria no sapatinho

COVID-19
Morreu coronel Luís Macedo do movimento dos "capitães de Abril"
Mia Couto
"Grande parte da Igreja Católica foi conivente com a ditadura"
O novo romance do escritor moçambicano pode ser resumido numa das respostas da entrevista: "A memória é sempre uma escolha. Em Moçambique vivemos uma história em que tudo parece ainda recente. Ainda não aprendemos a apagar os nossos esquecimentos." Uma narrativa onde se recorda um tempo desde a presença colonial ao trágico ciclone Idai.
Entrevista a Francisco Ribeiro Telles
"A CPLP não tem um patrão e isso faz diferença face à Commonwealth"
O diplomata português é desde janeiro de 2019 secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Ao DN Francisco Ribeiro Telles fala do interesse de cada vez mais países em serem observadores associados e do futuro, com destaque para os planos de mobilidade.

António Araújo
Um Verão mesmo à mão (4)

Entrevista a Kirit Bachu e Hiral Shah
"Os meus filhos são hindus, portugueses e até rezam a ave-maria"
