A CEO do grupo Sonae, Cláudia Azevedo
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Lucros da Sonae sobem 38% para 200 milhões de euros até setembro

Este resultado reflete "a melhoria do desempenho operacional dos negócios e a sólida estrutura financeira", indicou o grupo.
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A Sonae registou, nos primeiros nove meses deste ano, lucros atribuíveis aos acionistas de 200 milhões de euros, um aumento de 38% em relação ao período homólogo, anunciou esta quarta-feira (12 de novembro) a empresa, em comunicado.

Este resultado reflete "a melhoria do desempenho operacional dos negócios e a sólida estrutura financeira", indicou o grupo, salientando que, no que diz respeito ao terceiro trimestre, os lucros foram de 98 milhões de euros, "um aumento de 34% face ao ano anterior, suportado pela melhoria do desempenho operacional e pela redução dos custos financeiros, sustentada pela diminuição da dívida líquida e por um menor custo médio da dívida".

Por sua vez, o volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 17% para 8,2 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, "com expansão orgânica, reforço de posições de liderança, exploração de sinergias e gestão ativa do portefólio", referiu.

A CEO do grupo Sonae, Cláudia Azevedo
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De acordo com a informação divulgada pela empresa, no terceiro trimestre deste ano, o volume de negócios aumentou 8% em relação ao ano anterior, para 2,9 mil milhões de euros, impulsionado pelos desempenhos da MC, “com crescimento de dois dígitos no segmento alimentar e de saúde, bem-estar e beleza”, da Worten e da Musti, “beneficiando de um desempenho robusto nos nórdicos”.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) consolidado da Sonae atingiu 861 milhões de euros até setembro, um aumento de 22% face ao ano anterior, e 336 milhões de euros no terceiro trimestre, crescendo 13% em termos homólogos, destacou.

A Sonae anunciou ainda que o seu investimento consolidado atingiu 601 milhões de euros nos últimos 12 meses, “com destaque para a aposta na expansão orgânica dos negócios, nomeadamente no retalho nos diversos mercados em que a Sonae está presente, bem como em movimentos importantes do portefólio internacional”.

Segundo a Sonae, a MC, que detém o Continente, entre outras marcas, apresentou “um forte crescimento do volume de negócios, com um aumento de 19,2% para 6,4 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

Por sua vez, a Worten registou um volume de negócios de 1.012 milhões de euros até setembro, crescendo 7,5% em termos homólogos.

A Musti, de retalho de produtos e cuidados para animais de estimação, registou vendas de 369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, “suportadas pela consolidação da Pet City e pelo sólido crescimento das operações nos países nórdicos”.

No setor imobiliário, disse a Sonae, a Sierra obteve, no terceiro trimestre, um resultado líquido de 21 milhões de euros, mais 4,7% em termos homólogos.

Quanto à NOS, nas contas consolidadas da Sonae, os resultados de equivalência patrimonial da operadora atingiram 23,4 milhões de euros no terceiro trimestre, “um aumento de 32% em termos homólogos, refletindo o sólido desempenho operacional da empresa”.

A presidente executiva (CEO) da Sonae, Cláudia Azevedo, citada no comunicado, indicou que o grupo "avançou ainda mais no seu processo de desalavancagem no trimestre, com a dívida líquida consolidada a diminuir para 1,8 mil milhões de euros, impulsionada por uma forte geração de 'cash-flow'". 

"Olhando para o futuro, continuaremos focados na execução da nossa estratégia e em aproveitar a força do nosso portefólio para captar novas oportunidades de crescimento", destacou.

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