Os aliados da NATO preparam-se para reforçar os seus contingentes na fronteira oriental da Aliança Atlântica e aumentar as forças de resposta rápida até aos 300 mil efetivos, quase oito vezes mais do que os atuais 40 mil. "O objetivo é lançar a mensagem de que estamos preparados para proteger e defender cada polegada do território aliado", disse ontem o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, na véspera da cimeira de Madrid. De olhos postos na Rússia, que será apontada como "a mais significativa e direta ameaça à nossa segurança", os aliados vão também comprometer-se com mais apoio militar à Ucrânia à semelhança do que já fizeram os líderes do G7. No encontro que terminou ontem na Alemanha, estes prometeram solidariedade com Kiev durante o tempo que for necessário e reforçaram as sanções a Moscovo.