Exclusivo "Se a ameaça é elevada, come-se e fazem-se as necessidades no carro de combate"

Elisabete Silva é major do Exército e, depois de ser a primeira mulher a entrar para as armas combatentes do ramo, tornou-se também a primeira a exercer as funções de porta-voz nas Forças Armadas.

É a primeira mulher a servir como porta-voz nas Forças Armadas. Foi uma surpresa?

Com toda a sinceridade, não estava à espera. Tinha acabado de vir do curso de Estado-Maior [EM] e não estamos preparados para este ambiente. Estava muito habituada ao ambiente tático, a usar linguagem o mais básico possível para poder ser compreendida por toda a gente... quando se dão ordens em parada não se elaboram grandes discursos. O EM dá uma perspetiva mais da estratégia e da política e passei muito rapidamente do patamar tático para o estratégico-político. Não tenho interferência nenhuma nas decisões, mas tenho de estar por dentro e isso é uma grande dificuldade.

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