Depois de uma primeira aventura a solo, em 2008, com o álbum Companhia das Índias, Rui Reininho está de regresso em nome próprio com 20.000 Éguas Submarinas, um trabalho surpreendente, pelo modo como se afasta do universo pop rock onde sempre vagueou, desbravando um novo caminho feito de experimentalismos vários, sons da natureza, eletrónica vintage e sonoridades budistas. Feito em parceria com o músico e produtor Paulo Borges, o disco é resultado de um trabalho de pesquisa e descoberta a dois, ao qual se juntaram outros músicos durante o caminho e que teve como figura tutelar a terapeuta musical holandesa Jacomina Kistemaker, de quem Rui Reininho se tornou discípulo nestes últimos anos. "Foi ela a inspiração que espoletou isto tudo", afirma nesta entrevista ao DN. Com edição física, em vinil, marcada para 17 de julho, 20.000 Éguas Submarinas já está disponível nas plataformas digitais e vai ser apresentado ao vivo pela primeira vez no dia 26 de junho, no festival Aleste, no Funchal, seguindo-se mais atuações no festival Jardins Efémeros, em Viseu, a 10 de julho, e na Culturgest, em Lisboa, e GNRation, em Braga, respetivamente a 10 e 11 de setembro.