Esta é a primeira visita de Joe Biden ao estrangeiro desde que foi eleito. Ter escolhido a Europa é sinal de uma reaproximação entre EUA e o Velho Continente depois dos anos de tensão com Donald Trump?
É sinal do retorno ao normal e de uma necessária renovação de votos entre amigos especiais pautada por um desejo de reaproximação recíproco. Mas sejamos pragmáticos: não há um retraimento da Ásia-Pacífico em prol de um "Europe first". Os EUA de Biden vão continuar a insistir na necessidade do velho continente se autonomizar na sua segurança e defesa, para que seja mais resiliente às ameaças da Rússia e da China. Os próximos anos podem não ser de tensão, mas serão claramente de pressão. Uma pressão para resultados mais tangíveis e para uma promoção ativa da democracia que inclui também o Japão, a Coreia do Sul e a Índia que, em conjunto, representam 60% da economia mundial.