Taxa implícita no crédito à habitação sobe há oito meses
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Fevereiro pelo oitavo mês consecutivo, tendo crescido 0,043 pontos percentuais face a Janeiro para se situar nos 2,144 por cento.
Ainda assim, este aumento é menor do que o verificado entre Dezembro e Janeiro, quando o crescimento foi de 0,056 pontos percentuais. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), desde Junho de 2010, quando se verificou o valor mínimo da sua série, a taxa de juro dos contratos de crédito à habitação já cresceu 0,341 pontos percentuais.
O valor da prestação média vencida em Fevereiro fixou-se nos 262 euros, numa subida de um euro face a Janeiro. As taxas de juro aumentaram em Fevereiro para todos os períodos, "embora de menor intensidade que os verificados em Janeiro", afirmou o INE. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu em Fevereiro 0,113 pontos percentuais face a Janeiro para 3,073 por cento.
"Comparativamente a Março de 2010, mês em que se atingiu a taxa mínima da série, o aumento acumulado foi de 1,055 pontos percentuais", segundo o INE. Nestes contratos, o valor da prestação média vencida aumentou sete euros face ao mês anterior, situando-se nos 352 euros.
Nos contratos celebrados nos últimos seis meses o aumento da taxa de juro implícita mensal foi de 0,140 pontos percentuais, com a prestação média a situar-se nos 342 euros, e 0,101 pontos percentuais nos contratos celebrados nos últimos 12 meses, fixando-se a prestação neste caso em 329 euros.
O valor médio em dívida para os contratos em vigor situou-se nos 56.946 euros em Fevereiro, mais 48 euros que em Janeiro. Por destino de financiamento, os valores médios de dívida nos contratos de aquisição de habitação aumentaram 44 euros 30 euros no caso da construção de habitação.