Carlos Costa: "Contribuintes não devem ficar reféns dos accionistas"
O governador do Banco de Portugal considera que com a entrada do Estado no capital dos bancos o dinheiro dos contribuintes deve estar salvaguardado e estes não devem ficar refém dos accionistas, propondo, por isso, o desinvestimento num prazo de cinco anos.
"Esta participação não pode fazer do contribuinte refém dos accionistas. E no nosso parecer esse prazo de reembolso deve ser de cinco anos. Se for mais tempo, estamos a colocar os próprios contribuintes reféns da participação", adiantou o governador do Banco de Portugal, na Comissão de Orçamento e Finanças, sobre a recapitalização da banca.
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