Helicópteros: MAI ignorou indícios de falsificação
O Ministério da Administrção Interna ignorou indícios de falsificação de documentos no concurso para o aluguer de meios aéreos destinados ao combate aos fogos.
O "Público" escreve hoje que "o Ministério da Administração Interna (MAI), liderado por Miguel Macedo, ignorou, para efeitos do concurso público dos meios aéreos, uma declaração feita por um piloto que assessorou tecnicamente o júri e que confirma a existência de várias "desconformidades" nos documentos apresentados pela Everjets, uma das duas concorrentes, no âmbito do lote 3 relativo ao aluguer de 25 helicópteros ligeiros".
Segundo o jornal, "a empresa de Meios Aéreos (EMA), que lançou o concurso, está a tentar forçar a assinatura da contratação daqueles aparelhos à Everjets, tendo apresentado junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra uma resolução fundamentada. Com esse documento, a EMA pretende viabilizar a assinatura do contrato de quase 40 milhões de euros, suspensa devido a uma providência cautelar interposta pelo consórcio perdedor".
A Everjets está a ser investigada por suspeitas de falsificação de documentos pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP).
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