Governo tem de substituir 2.153 milhões em cortes temporários em 2015
Além de reduzir o défice de 4% para 2,5%, que implica um esforço adicional previsto de 1.700 milhões de euros, o Governo vai ter de substituir, em 2015, 2.153 milhões de euros de medidas temporárias por permanentes.
O "Diário Económico" escreve hoje que "a redução do défice de 4% para 2,5%, entre 2014 e 2015, implica um esforço adicional de consolidação igual a 1.700 milhões de euros. Mas hoje, na hora de fazer as contas do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), os ministros enfrentam um ponto de partida mais complicado. É que além de encontrar onde cortar mais, o Executivo tem de substituir as medidas temporárias por permanentes e que no Orçamento do Estado deste ano valem uma poupança bruta de 2.153 milhões de euros".
Segunda o jornal, "em causa estão os cortes salariais que , em 2014, foram agravados e passaram a aaplicar-se a remunerações acima dos 675 euros e com taxas a variar entre os 2,5% e os 12%. além disso, é preciso substituir a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) que corta pensões acima de 1.000 euros desde março deste ano".