Empresas enfrentam subida das horas extras

Durante dois anos, as empresas puderam beneficiar de um regime provisório que reduzia de forma significativa o custo a pagar pelas horas extraordinárias dos seus trabalhadores. Em Agosto, por força de uma decisão do Tribunal Constitucional, esse regime vai acabar.

O "Jornal de Negócios" escreve hoje que "enquanto o Governo conta os dias para a saída da troika, os empresários fazem a contagem decrescente para o aumento do custo das horas extraordinárias, que vai subir em Agosto em função do que está definido nas convenções coletivas. "Foi um balão de oxigénio que vai acabar", diz a representante de um dos sectores afetados. Nalguns casos, o acréscimo salarial vai quadruplicar (passando de 25% para 100%), o que representa um aumento efectivo de 60% no valor pago por hora extraordinária".

Segundo o jornal, "em Agosto, passam então a aplicar-se os valores previstos em contratação colectiva, que na maioria dos casos duplicam a compensação que está na lei, com uma percentagem de 50% na primeira hora de trabalho suplementar prestado em dia normal, 75% nas seguintes e 100% em dia de descanso ou feriado".

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