25 maio 2011 às 11h47

Campanha do PS: "A coisa mais desonesta que vi"

Líder do PSD diz que foi difundida "mensagem de medo" a "ameaçar as pessoas".

João Pedro Henriques

A campanha do PS face ao PSD é a "coisa mais desonesta" que Pedro Passos Coelho viu na política, onde já anda "desde os 14 anos". Falando em Gouveia a jornalistas, o líder do PSD disse que "foi difundida uma mensagem de medo" a "ameaçar as pessoas" de que "o PSD iria tirar tudo a toda a gente" - e isto é que é para ele "a coisa mais desonesta" que já viu na política.

Após uma visita a uma fábrica de metalomecânica, Passos Coelho comentou ainda o anunciado encontrou Rui Rui/Paulo Portas na câmara do Porto. Disse vê-lo com "naturalidade" dado que naquela autarquia o PSD e o CDS funcionam em coligação. Ao mesmo tempo recordou, porém, que tem sido recebido por autarcas - aconteceu ontem no Fundão e na Covilhã - mas a pedido destes. "Não pedi para ser recebido", disse - numa indirecta ao facto de Portas ter solicitado a audiência com Rui Rio. O líder do PSD disse ainda que "proximamente" estará com o presidente da câmara do Porto.

Instado pelos jornalistas, Passos voltou à questão da Taxa Social Única dizendo que a diminuição de quatro pontos percentuais será gradual e "ao longo da legislatura" devendo ser compensada com "aumento de receitas dos impostos sobre o consumo". Dizendo já não ter "paciência para os trocadilhos" de José Sócrates, recordou que o primeiro-ministro assinou um compromisso no sentido de uma "redução significativa" da TSU. "Ele assinou e eu apoiei."